de FORMação: Arquiteto; de GUSTação: Artista Plástico; de MOVIMENTação: Ecodesigner.

Mestre em Educação e formado em Arquitetura e Urbanismo de olho nas Artes e de um fazer no Ecodesign.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Natividades...2013

E chegamos a mais uma ano de festas familiares e as celebrações para o Natal.

E da estrela ou figura chamada de 'snowflake' (floco de neve), colada na porta da sala dos professores do CUML (Centro Universitário Moura Lacerda). Mas para nós, ribeirão pretanos, e com todo nosso calor, maior sentido se faz em estrelas, do que imagem desejada de neve.

Entrando pela sala dos professores da universidade, de estrelas mobile...

A parede de estrelas....

Ao mobile central.

E para a sala dos professores o mestrado na sede.

Da cadeira para o Papai Noel para a festa do Natal Solidário no Campus Ribeirão Preto.

Detalhe da cadeira trenó.

Para a casa de duas queridas secretárias que fizeram isso possível.

Para o interior de nossa casa.

Em arvore estrelas.

Para comemorarmos no interior de nossa família.


Agradecemos a tod@s os colegas de trabalho, professores, alunos e familiares.




quinta-feira, 13 de junho de 2013

Era uma casa muito... A Casa Museu do Objeto Brasileiro. Seminário.

Nesta segunda passada, dia 10 de junho, fui convidado a participar de seminário no A Casa Museu do Objeto Brasileiro. Com a direção de Renata Mellão com sua atenciosa equipe que tem trabalhado em prol desta causa da produção de objetos brasileiros manufaturados por artesões e designers.

"...o problema é fundamental político-econômico, a tarefa do 'atuante' no campo do 'desenho' é, apesar de tudo, fundamental...A liberdade do artista foi sempre 'individual', mas a verdadeira liberdade só pode ser coletiva. Uma liberdade ciente da responsabilidade social, que derrube as fronteiras da estética, campo de concentração da civilização ocidental, uma liberdade ligada às limitações e às grandes conquistas da Prática Científica (Pratica Cientifica, não tecnologia decaída em tecnocracia). Ao suicídio romântico do 'não planejamento', reação ao fracasso tecnocrático, é urgente contrapor a grande tarefa do Planejamento Ambiental, desde o urbanismo e a arquitetura e as manifestações culturais. Uma reintegração, uma unificação simplificada dos fatores componentes da cultura."
Bardi, Lina Bo, "Tempos de Grossura: o design do impasse"



Em um programa que constou da participação de profissionais diversificados e das principais representações, os quais nos trouxeram uma discussão ampla de problemas e questões que ao final surge a necessidade da busca de formar uma equipe que atue em uma perspectiva de construção de diretrizes para trabalharmos com propostas que possam enriquecer toda esta área de atuação que tem crescido cada vez mais em nosso país.

Proponho evocar, como no trecho colocado acima, a Lina Bo Bardi em brilhante trabalho que iniciou em suas pesquisas destes objetos,  na exposição Civilização do Nordeste desde a inauguração em 1963, no Solar do Unhão seguir neste caminho que não é novo e no qual podemos citar desde os princípios da revolução industrial com Willian Morris que se punha hostil as ideias do capitalismo que favorece mais a produtividade que a qualidade estética, e assim em uma mistura de idéias que consiga esta 'unificação simplificada' e que se valorizada em todos os seus diversos matizes e liberdades expressivas emergirão assim seus ricos componentes de nossa rica cultura brasileira.

Levanto aqui também a proposta de repensarmos sua definição, em uma utilização muito ampla do sentido da palavra Artesanato, no qual concordo com Lina Bo Bardi, que se pensamos na etimologia da palavra ela não existe no Brasil, no que foi sua origem nas Corporações desde a Grécia antiga até seu auge na idade média, o que temos aqui no Brasil é um pré-artesanato e melhor ainda bons artistas populares, que sim fazem seus ARTE-FATOS ricas formas expressivas e de excelente qualidade assim quem sabe surgirá o Desenho do Arte-fato feito nos moldes de uma civilização em seu aspecto prático da cultura.

Este não seria um caminho que vamos trilhando de maneira constante com diversos profissionais que ainda não foram reconhecidos e que já levam anos na tão falada sustentabilidade?

Creio e lembro da grande necessidade de educação, informação de qualidade, abrirmos esse dialogo para toda nossa sociedade e trazer assim a consciência em todos os nossos passos para um futuro possível a todos.

Termino agradecendo a todos os que estavam presentes neste que foi um encontro que espero possamos seguir construindo e mobilizando a muitos que seguro farão parte desta discussão, para realizarmos muito mais. 

Obrigado!   

terça-feira, 21 de maio de 2013

antimoda


uma visão para transformações....

Recebemos um convite do curso de moda do Centro Universitário Moura Lacerda para uma palestra workshop.


Para ocasião decidimos levar aos alunos um painel geral, com dados históricos sobre Arte, Design e Arquitetura partindo do que Thierry Kazazian coloca em seu livro ‘Haverá Idade das coisas Ligeiras – desenvolvimento sustentável’ - “um crescimento para todos, assegurando ao mesmo tempo a preservação dos recursos para as futuras gerações”.
Partindo com esta perspectiva e passeando por vários momentos de conquistas, acréscimos, perdas na relação homem e natureza e sua sobrevivência.
Desde a pré-história do vestir, abrigar, proteger....ao recente sobressalto na época das descobertas...



Estamos em Paris séc. XIX, época da emergência do capitalismo moderno e segundo Marx da universalização do fenômeno do fetichismo. Walter Benjamim observa como: “um torpor mítico se abateu sobre a Europa”...a coisificação o “sentir artificial”.


Para enfeitar o chapéu que completa o adereço das elegantes e as protege dos raios de sol, nenhum enfeite é bonito ou colorido demais. Para seguir a moda (nesta época como conceito ‘da maneira de’), os chapeleiros se entusiasmam com as penas púrpuras de reflexos ondulados da íbis, uma ave pernalta do vale do Nilo. Naturalmente, ignoram que esse pássaro pertence a uma cadeia alimentar que existe há muito tempo: a íbis se alimenta de pequenos répteis, cuja alimentação é composta por batráquios (anfíbios) que, por sua vez, comem gafanhotos.... Com a perseguição da íbis, cresce a população de répteis. Os répteis devoram as rãs, deixando os gafanhotos sem predador: os insetos vão destruir as culturas de cereais e espalhar a miséria entre os camponeses.”
Passando pelo seu atual estado enquanto tendência e consumo desenfreado e a Antimoda em sua utilização nos movimentos de contra cultura em propostas para refletir liberdade e inspirar criação.

Trago neste momento o relato de nossa participação em evento criado em Madrid e a convite do designer Marcio Abreu e a jornalista Vampirella para o Antimoda no qual participamos com nosso atelier Torre de Papel em exposição e complementos para o desfile.

Assim não somente um workshop, mas uma ação; na qual não pretendemos lançar o ‘Antimoda’ como um movimento contra a moda, senão, outra forma de criação com olhares e possibilidades de utilização de matérias dos mais surpreendentes e variados com os quais mantemos um contato direto como os que descartamos inconscientemente todos os dias em nossas casas, aquilo definido como Lixo, do latim Lix = Cinza, pensarmos nesta possibilidade com os tão aclamados 3Rs - Reduzir, Reutilizar e Reciclar, aos quais creio ainda ser tão necessários principalmente ligados a educação para cidadania.
Memória e construção serão os eixos que trabalhamos.
Memória para a criação de eco joias, assim numa costura como a velha colcha de retalhos, aquele retrato, aquela peça de nossas avós e até nos objetos que descartamos todos os dias...o qual realizaremos mais adiante aos alunos que participaram deste encontro.
Deixo os momentos em nossa palestra e a colagem painel de moda e alunas.















segunda-feira, 18 de março de 2013

Inaugurada a exposição Múltipla Design - sustentabilidade e inovação.

"O termo 'Design' tem sido amplamente utilizado, pois define não somente a concepção, criação e desenvolvimento de um produto, como também a cultura de uma sociedade"
Assim o Grupo Solvay, patrocinador da exposição, abrem o catalogo desta.
Múltipla Design sustentabilidade e inovação para o habitat humano.
"O design do século XXI vem para construir uma nova sociedade, e uma nova geração de produtos e serviços que devem ser projetadas, produzidas e usadas dentro dos princípios de uma sociedade mais democrática e inclusiva." Comenta Christian Ulmann o curador desta mostra.
Soluções, como a organização desta exposição, especial pela escolha dos participantes, com enfoque na produção autônoma e que finalmente chegam ao nosso país e como um lugar para o design profissional e estudantes, uma oportunidade de mostrar como este exercício vem sendo desenvolvido aqui e que ainda que somos os grandes criativos nesta área, uma vez que nela estamos a muito tempo.
Vejam quando Lina Bo Bardi em seu livro "Tempos de Grossura o design no impasse", no qual ela, uma italiana que se apaixonou pelo Brasil, e trazendo essa visão do design, narra seu encantamento e a descoberta no que ela chama de pré-artesanato ou melhor ainda artistas populares do nordeste que desenvolviam vários objetos utilitários através do reaproveitamento. Monta uma exposição na década de 60 com este tipo de objetos e tenta levar esta mostra a Europa quando é proibida a exposição pelo governo brasileiro acreditar não fazer parte dos ideais desenvolvimentistas daqueles anos.

              
                                                                 
Passados todos estes anos...das mudanças ocorridas...após os anos que produzimos vários objetos em nosso atelier em Barcelona e dali foi possível participar em várias exposições e encontros e vivenciar dessa maneira autônoma e neste lugar de criadores que ocupamos.
Autonomia na produção, series em escalas pequenas e mais humanas, consumo, utilização e criação conscientes, sustentáveis, um pensar global com um atuar local!  
O que nos falta então para realmente melhorarmos toda esta ação?
Até quando estaremos a reboque de ideias importadas? Como a relatada pelo poeta Euclides da Cunha dos ditos neurastênicos litorâneos (estes que só miram pro outro lado do oceano) e os matutos do interior... não devemos nos juntar para assumirmos o que é de nosso direito?
Sim são lugares como o desta exposição recém aberta na Av. Paulista, 2073, piso térreo no Espaço Cultural Conjunto Nacional que podemos trazer um pouco desta discussão pra que todos possam apreciar e quem sabe seguirmos abrindo mais e mais nesta velha discussão a qual nos pertence por direitos adquiridos de muito tempo.
Agradeço a iniciativa do http://www.estudiobrasileiro.com.br/md/#a01 por acreditarem nesta possibilidade, aos patrocinadores e toda equipe de realizadores. Abaixo algumas primeiras imagens desta exposição...

e desde essa visão de ciclistas em um domingo no asfalto em frente ao conjunto nacional

plano geral da exposição

conjunto de alforges para ciclistas www.designpossivel.org

bancos bicho - Roberta Cosulich

luminária entre circulos - www.mestresdaobra.org.br

Metasserras - Caio Salay

Cadeira Marisa - Eirico Ugaya

Banco Lino - Bruno Perazzelli

Projeto Bubag - Amarildo A. de Andrade e Alexandre Junior

Fruteira Cactus - Gustavo Dias

Luminária Nebulosa - Rosa Berger

Luminária Asas e Mariposas - Dimas Volpato


Banco Baú Bota Banca e Bandeja Almofada Melancia -
Jonas Carnelossi e Bruna Monachini

Conjunto Shamponha, Petpeixeluz e Urubuluz - Lufe Lopes.
















                                                
  

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Arte, design....oportunidades!

É com satisfação ver nosso trabalho reconhecido e conseguindo lugares de manifestação.
Daquela visão formada na arquitetura, artes e sua expressão no design como campos possíveis de existir, criar e comunicar, assim sigo meu caminho, traçado paralelamente a muitos outros que como eu acreditam em uma ocupação mais digna em nosso planeta, por isso utilizar muitas vezes desta terceira pessoa conjugada.

Meu muito obrigado ao reconhecimento de A Casa Museu na premiação do final do ano passado com menção honrosa ao objeto luz: Salamandraluz...vejam o catálogo....  http://www.acasa.org.br//objeto/MF-04029/d5a843546837f9e3261a7427e3d444f6

 Agora recém acabo de receber mais uma classificação em outra convocação do Multipla Design - Sustentabilidade e Inovação, que trazem uma "exposição de objetos projetados por profissionais renomados e estudantes das principais Escolas de Design e Artes Visuais do Estado de São Paulo. 

O Intuito é conscientizar as pessoas sobre a importância do design e das artes visuais dentro dos universos do design de produto, moda, interiores e sua contribuição para a sustentabilidade e a qualidade de vida das pessoas."  Colocam na pagina do site desta convocação - http://www.estudiobrasileiro.com.br/md/#a01 

Foram selecionados trabalhos de vinte e cinco profissionais e  de quinze estudantes em relação colocada abaixo:

Exposição prevista entre os dias 18 de março a 06 de abril de 2013
Local: Av. Paulista, 2073, Piso Térreo, Espaço Cultural Conjunto Nacional, S.P.

Isto somente nos confirma e nos da forças para seguirmos neste caminho, no qual já levo alguns anos e com várias realizações em diversos países e claro agora através destas oportunidades que vem surgindo em nosso querido Brasil.
Que possamos servir de modelo para mais instituições, profissionais, admiradores e que façamos crescer cada vez mais toda esta rede existente em diversos lugares do mundo!
Mais uma vez meu muito obrigado a todos que acreditam em um mundo mais sustentável e aprazível conscientemente a muitos. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Das apropriações no contemporâneo....

O Sesi Ribeirão Preto, organizou um encontro dentro do premio Marcantonio Villaça para as artes plásticas o que agradeço muito a oportunidade em participar de dito encontro. Tanto na inauguração da expo no Marp, Museu de Arte de Ribeirão Preto, que seguirá até o dia 17/03/13....não percam. 


Ontem para a palestra de Cayo Honorato um arte educador que veio trazer um pouco desta discussão no ensino de arte contemporâneo. 


Gostaria de parabenizar-lhe pela vivência causada nesta oportunidade......lastimas por: 
- pouco tempo pra seguirmos conversando, 
- da tentativa de tradução em trabalho como ele mesmo disse preparado a uma plateia de educadores mas como haviam muito alunos...um publico pelo visto não esperado, 
- das imagens canceladas na apresentação....
enfim deixo meus parabéns pela provocação deixada e não sei se proposital mas que nos causou muita reflexão e isso pra mim é o papel de um educador.
A dita provocação, aos que não estiveram, se tratou de um vídeo de um dos artistas premiados André Komatsu titulado: 'Mato sem cachorro não tem dono'...


...foto retirada da pagina do 8a Bienal do Mercosul  Um artista que fala muito de apropriações espacias, na qual se trata de um canto de areia dentro de uma exposição e ali se podia urinar....e que fizeram vários homens e dentro do espaço expositivo, e essa imagem, o ato, causou repulsa, estranhamento, em muitos dos assistentes, deixando assim, o ambiente fervilhar e se conturbar por muito tempo.
Mas isso é Arte? Perguntavam-se muitos.
A ideia não é nova, alias, esse é meu problema com as definições de arte contemporânea ou diria melhor arte conceitual, a qual colocada em museu pelo próprio criador e questionador dos próprios museus. Artista brilhante, que foi Marcel Duchamp e isso em 1917 quando envia seu urinol 'A Fonte' a uma exposição. Imagino que o estranhamento deve ter sido algo muito similar ao de ontem, e dai minha pergunta:


Não estamos chamando de arte ou focando insistentes nesse projeto, vide bula, complicados, com necessidade de tantas justificativas?
Repulsas, revoltas, dúvidas....ainda mais???? Em tempos com tantas repulsas, intolerâncias, revoltas, dúvidas, incertezas....assim não estaremos fazendo-nos mediadores nesse discurso desgastado e que somente causam mais dúvidas, etc,etc,etc???
Nova essa ideia; desde logo não é; nasceu em 1917, já com 96 anos. 
Talvez neste trabalho, foi a substituição do objeto pela ação?
Não me estranha a repulsa em cidade do interior como Ribeirão Preto, que ainda não só geograficamente ocupa esta posição, mas segue fechada a qualquer tipo de novidade e repito nada de novidade!
Enfim termino mais uma vez agradecendo a oportunidade de estar presente ontem e poder compartilhar desse momento tão agradável com o SESI Ribeirão e seus diretivos e funcionários, Cayo Honorato, Jeff Keese, Celso Fioravante e com o artista Marcone Moreira que deixo pro final para parabenizar-lhe pelo belo trabalho, sensibilidade e aqui sim, objetos apropriados, a ser visitado com muita observação, contemporânea ideia em simples parede de caixas de cerveja impregnadas de todo uso e vazias no desuso, mas cheias de histórias e muito cheiro de cerveja, nesta terra fundada também em parte por essa bebida. Para esta festa nesta edição do premio Marcantonio Villaça mais uma vez meus parabéns!  

'Parede da memória'- imagem retirada www.pavilhaodasartes.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Festas de Natal e Réveillon 2013

E mais um ano as festas de Natal com o prazer compartido com toda a família. Na montagem deste ano muita borboletas...em um ano cheio de transformações!




 







E mais um ano o nosso Réveillon em Poços de Caldas ao lado de muitos amigos queridos!

noite escura com céu chuvoso e luzes pequenas luzes brilhantes em um terraço...

emoldurado com balões brilhantes e que refletiam...

recebidos com muito brilho e reflexos...

e desfrutarmos nos elementos da terra, água, fogo, ar e o éter...

temperando e juntando toda essa combinação de cores, odores, sabores e gentes...




E assim cantamos pra um adeus ano velho, feliz 2013!


Cheio de brilhos e reflexos de um novo amanhecer neste novo ano!
PAZ, AMOR, SAÚDE e TOLERÂNCIA!