de FORMação: Arquiteto; de GUSTação: Artista Plástico; de MOVIMENTação: Ecodesigner.

Mestre em Educação e formado em Arquitetura e Urbanismo de olho nas Artes e de um fazer no Ecodesign.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ufffff que calor!!! O que nos está passando...e o que segue nos aguardando??? Até quando?


Começo com esta imagem recebida por um amigo mostrando como andam as coisas pela Europa, uma foto de uma cidadezinha ao norte da Italia (Pennabilli). Inverno super rigoroso com enormes camadas de gelo.
E nós aqui em nossa Ribeirão Preto conhecida já por seu calor!
Mas no que estamos ajudando a melhorar tudo isso?
Por onde andam as PRÉ ocupações de nossos políticos, empresários, administradores e claro a nossa de cidadãos, moradores? Enfim uso deste termo preocupação por ver como andam as 'ditas' soluções de resolução de problemas para nossa cidade, cheias de PRÉ evitando assim uma real ocupação para resolver problemas graves que temos em torno dela! 
E até quando seguiremos com isso?
Aonde andam os nossos planejadores? Um amigo diz que aqui o que existe é um anti-planejamento urbano por não existir política publica urbana ( ler sua entrevista quando é questionado sobre a reforma em nosso aeroporto leite lopes: novoaeroportoribeiraopreto.blogspot.com/2011/01/entrevista-com-o-arquiteto-urbanista.html ).
Será que isso não seriam as tais especulações imobiliárias que vem levando a crises os grandes capitais e incrivelmente seguimos este modelo!?
Claro é isso: vivamos o nosso grande modelo Manhattan, vivamos o consumo desenfreado!!! Até quando?
Ainda temos de escutar profissionais que defendem o poder da razão humana sobre a natureza?
Que razão será essa?
Que poder estamos tendo sobre a dita natureza controlada?
Até quando estaremos negando seu poder absoluto e incrivelmente justo?
Revogo as memórias de nosso cidadão que como eu viveu uma infância em uma cidade rica e bela, com jardins, casas ricas com belos jardins, na qual passeávamos pela nove de julho com nossos pais para admirar as belas casas que nos faziam acreditar no então modelo cidade jardim para todos. 




E agora pra onde vamos?

Aonde estamos morando? Em feudos fechados, nas quais estas muralhas sempre foram derrubadas por estarem mais que provadas que só inspiram a desconfiança, a diferença, o separatismo.
Mas as palavras agora não seriam a diversidade, a tolerância, a tal sustentabilidade, a tal globalização enfim...
Acordar devemos antes que tudo seja muito tarde, antes que os tetos de concreto comecem a despencar a cada dia mais sobre nossas cabeças, e a cada dia mais e mais casas abandonadas e postas pra alugar a preços fantásticos e fantasmas....tenho visto como mínimo duas casas pra alugar ou vender por quarteirão em nossa cidade!
E ainda dizem em expansão? Moradias para os sem teto, favelados, etc, etc...
E por que não buscar soluções mais simples?
Por exemplo:
Destas casas desocupadas e sendo destruídas. Proprietários acordem tentem encontrar acordos oferecer suas casas desocupadas a gente que possam fazer delas um novo centro de ocupação próspera e criativa. Estamos em uma cidade universitária que a cada ano coloca muitos jovens profissionais no mercado e que pelo que está acontecendo agora sentem dificuldade em começar seus próprios caminhos sendo em suas clinicas, escritórios, atelieres e mesmo até em moradias, vejam os modelos dos squatters em toda Europa.

Da tamanha verticalização desenfreada e assustadora. Estamos assistindo já ha alguns anos o que está acontecendo com estas soluções e o quanto não resolvem os problemas! Imaginem aonde moravam 5 pessoas passam a viver 200 e até mais. E isto usando todo o velho sistema urbano ou seja as mesmas ruas, avenidas, esgotos, sistemas de água e rede elétrica. Soluções também já existem vejam as fotos abaixo (tiradas do face: https://www.facebook.com/Organic.Green.Roots?sk=wall ):







Aqui sim está nosso poder em buscarmos o verdadeiro ritmo deste planeta que é povoado pelos verdes tão necessários e dos quais deveríamos como nas sociedades mais fantásticas de animais como as formigas, os cupins, as abelhas, confraternizar com a natureza e nela contribuir sim com nossa razão/sentir e voltarmos ao equilíbrio fundamental pra nossa vida neste planeta chamado TERRA! Do inverno ou calor rigorosos em alguns centros pelo descaso e pouca sensibilidade em querer tratar sistemas ditos simples na natureza mas que estamos vendo e pagando pelos nossos equívocos, até quando? 
Beijos refrescantes a todos os corações de homens, mulheres e crianças de boa vontade.