de FORMação: Arquiteto; de GUSTação: Artista Plástico; de MOVIMENTação: Ecodesigner.

Doutor em Artes, Mestre em Educação e formado em Arquitetura e Urbanismo de olho nas Artes e de um fazer no Ecodesign.

sábado, 8 de junho de 2024

VAMOS SINCRONIZAR E CANTAR.


    Felicidade

    

            Lupicínio Rodrigues


Felicidade foi-se embora

E a saudade no meu peito ainda mora

E é por isso que eu gosto lá de fora

Porque eu sei que a falsidade não vigora


A minha casa fica lá detrás do mundo

Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar

O pensamento parece uma coisa à toa

Mas como a gente voa quando começa a pensar


                                     ...


Acordei pensando no tempo e no que mais escuto hoje em dia: "nossa o tempo anda curto a vida está passando muito depressa!"

E me veio a letra desta canção, Felicidade de Lupicinio Rodrigues.

Uma letra simples com tão somente duas estrofes contendo 4 versos cada.

Vou utilizá-los e os trago para este tão desejado universo da I.A. (inteligência artificial) e farei uma intervenção no poema de Lupicinio:


'Felicidade foi-se embora.'

Pergunto:j será a felicidade um atributo deste planeta? Sabemos que ela não é desta atual terra, ao menos não como agente pensa ou a quer: o tempo todo; pois ela está em pequenos detalhes que nos exige um tempo orgânico de existência!


'E a saudade no meu peito ainda mora.'

Creio que este sentimento por si, já nos pede um tempo de parada para rever...


'E é por isso que eu gosto la de fora.'

Aqui me coloco no fora desta I.A.


'Por que sei que a falsidade não vigora.'

Quando estamos no tempo de convivência nas coisas da realidade orgânica o falso não tem vigor, ele se deflagra com o tempo!


'A minha casa fica lá detrás do mundo.'

Sim minha casa real não é somente nesta terra; ela é virtual feita de energia...matéria energética!


'Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar.'

Aqui neste verso troco a palavra cantar por teclear...


'O pensamento parece uma coisa a toa.'

Sim o pensamento parece ser a toa, mas Não é!


Termino e deixo o próprio verso falar:

'MAS COMO É QUE AGENTE VOA QUANDO COMEÇA A PENSAR!'


Concluo:

Que beleza está canção - poema...queremos felicidade? Pois vamos desacelerar nosso tempo virtual que está em nossas mãos, no toque de nossos dedos, em realidades tanto artificiais como orgânicas, mas é de fundamental importância sincronizar para sermos felicidade. 


VAMOS SINCRONIZAR E CANTAR?


https://youtu.be/vDQKH3iBYtQ?si=NDXfqcCU5c8ZRXIJ 


sexta-feira, 10 de maio de 2024

Diário de bordo em registro que não deseja deixar pegadas, nem pistas, nem nada... somente o exercício na reflexão escrita!

 Acordei hoje com um sonho estranho no qual estava em uma espécie de competição olímpica e chegamos ao local como um time e nos conduziram aos dormitórios. Estava em um grande quarto, com muitas camas, muitos próximas e me colocam em uma cama maior como de casal, por necessidade física, ao meu lado a cama de um querido amigo, e nesta confusa busca do acomodar-me eu desperto!

Abro meu celular e a primeira imagem são fotos, postadas em um dos aplicativos virtuais, de uma colega professora cujo nome conjuga luz e mar em sobrenome que eleva a beleza. Nos conhecemos em um congresso de arte na cidade de Belo Horizonte, em uma visão que nos reconhecemos pelo estranho belo que vestíamos, eu andando, ainda, na época, caminhava sem auxilio das bengalas, em avenida em direção ao edifício onde ocorriam as palestras. Surgem três meninas, como gosto de chamar a todas e todos que reconheço. Saiam em um hotel, o qual, depois fui descobrir, era o oficial indicado aos interessados em participar do tal encontro, mas optei por um em umas quadras distante com o valor da estadia muito mais barato.

Voltando ao despertar... abro tais imagens que são trabalhos que ela vem desenvolvendo com bolhas de sabão, trabalhos que já havia visto durante a pandemia que estivemos trancados em casa. Vendo suas postagens ela lançava tais bolhas desde sua janela do a.p. Encontrei a ideia divertida, ela denominava a ação de assepsia, estávamos na época reclusos pelo risco de contato com o vírus da Covid - 19. 

Penso em arte e o que venho observando pelos caminhos que sigo na busca. Confesso que sempre desconfio de trabalhos ditos 'conceituais', e minha dificuldade de entender Marcel Duchamp, agora passados anos consigo admirar sua proposta, mas como um dos pioneiros em tal arte, fica o respeito diante de sua genialidade. O que observo hoje existe uma febre diante de possíveis conceitos e muitos se não seria melhor dizer uma grande parte dos artistas atuais lançando suas 'baboseiras' herméticas e muitos admirando e chamando de arte!

No caso de minha colega supracitada com suas bolhas, nas fotos de hoje ela nos mostra vários dispositivos construídos de forma rude com garrafas, linhas, etc, etc... em (re)uso. Utilizo palavra definindo seus materiais por se tratar de área de minhas pesquisas e quando despertei e vi em suas fotos, amigos e convidados seus utilizando tais objetos e soprando bolhas pela rua, admito uma conexão emotiva e afirmo que entendo a empatia que senti ao conhecê-la diante de um Belo Horizonte... agora vendo sopros de ar, o elemento no qual tod@s somos iguais, pois sem ele nenhum de nós existe, ar (re)lançado pelo sopro saindo de um usuário de suas engenhocas, que voltam ao seu meio envoltos em bolhas de sabão marcando uma individualidade, assim como Duchamp envasou pequenas garrafas e rotulou dizendo conter o ar de Paris, esta colega brilhantemente utiliza de tal ação e recruta outros e na união da festa lançam bolhas de sabão que buscam voos dialogando com nossa individualidade! Realmente emocionante a ação!  

Arte que saudades das minhas aulas, já levo cinco anos que fui demitido! Sigo estudando e vou prestar mais concursos, pois agora como doutor, gostaria estar em uma federal para poder concentrar pesquisas e diálogos possíveis na educação. Sei que o momento não está propicio, mas sou destes que diante do Não, sempre busco um sim! Tenho escutado muito entre os amigos que lograram entrar para uma federal e mesmo entre os professores que recém pude reencontrar em meus estudos desenvolvendo minha pesquisa de doutorado, queixas diversas alertando diante das crises que também afetam a educação em nosso pais. 

Aponto uma reflexão que utilizo em minha tese e anexo ao final dois desenhos sobre meu estado de dificuldade para caminhar, em tratamento de artrose bilateral de quadril, que dificulta minha circulação afetando o plexo básico, aquele que nos lança diante da vida! Devo caminhar mais lentamente no devagar que também se pode ter pressa e como aquele que traz o muito feio, segundo aporta Julio Cezar Melatti, em seu livro Índios do Brasil, Edusp, 2014, sobre o desenho da capa:

    "A figura da capa é um desenho de um índio meinaco, do alto Xingu, colhido pela etnóloga Maria Heloisa Fénelon Costa. Trata-se de um desenho sobre papel, realizado com guache e pincel. Representa um ser sobrenatural que os índios meinacos chamam de Njamalü e que os camiaurás, da mesma região, denominam Añanü.[...] Os índios, que não o temem muito, consideram-no como culturalmente inferior, uma criatura primitiva que não tem armas nem muitos adornos. Um dos termos pelos quais ele é chamado significa "aquele que é muito feio"."

Quando desenvolvia minha tese e estava trabalhando em minha performance que denomino 'Sonho Meu'. Utilizei esta em minha defesa, e quando desenvolvia o personagem de abertura após estar trabalhando com as bengalas, buscava uma forma de uni-las ao personagem, faço modelagem em durex dos braços e da cabeça de meu sobrinho pois ele é bem mais alto que eu e surge a mascara e as mãos que tocam o chão...



 

domingo, 2 de julho de 2023

A DERIVA...exposição DRIFT - vida em coisas


Ir a deriva ao sabor dos acontecimentos e o soprar dos ventos...recém o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo inaugurou uma exposição que se chama: DRIFT, palavra que denomina um grupo de designers holandeses e que o significado se aproxima ao de deriva.

Uma bela exposição que merece ser visitada e que nos remete as sensações no derivar...para mim foi um alento, uma bela surpresa, que me auxiliou sair do lugar que vinha, estava com o coração apertado por mais uma vez tentar por um sonho e não conseguir...agora com o titulo de doutor, prestei exame para professor em uma das escolas que sempre admiro, mas não consegui o acesso! Foi minha primeira vivência em um concurso publico.

Enfim com este aperto no coração, Drift, a qual cheguei de surpresa, fui ao CCBB sem saber de que se tratava, está o elemento surpresa, dos bons ventos que me levaram e que me lançou em sua direção. Anexo aqui um vídeo de uma das instalações para que vejam por onde andam as reflexões do grupo holandês Studio DRIFT:

exposição denominada "Vida em Coisas" o grupo de designers pesquisam a possível junção entre Tecnologia e Natureza...pergunto como seria tal desafio? Como juntarmos o extremo concreto da tecnologia movida por algoritmos e elementos da pura materialidade ao que é extremamente espiritual como a regência da Natureza? 

Sim estes designers estão imersos na tecnologia mas embalados por toda a dúvida do espirito e sua materialidade que ainda estamos iniciando as possíveis interjunções! Na instalação que deixo abaixo um vídeo fragmento se chama Franchise Freedom "uma instalação aérea imersiva que explora as fronteiras entre natureza e tecnologia, e provoca um impactante vinculo social" diz em seu texto de apresentação no CCBB, a obra parte de estudos dos pássaros estorninhos e suas revoadas em conjunto pelo céu que fazem desenhos harmônicos de extrema beleza, estudos que foram convertidos em um programa integrado que coordena o voo de um grupo de drones no céu. Apesar da forma parecer de extrema liberdade e sincronismo nela os pássaros estão  sujeitos a extremas regras e instintos de sobrevivência "existe uma beleza na observação das decisões repentinas de milhares de pássaros e as reações de um em relação ao outro." 

Os artistas designers criaram um sistema aberto e conectados uns aos outros por meio das luzes que os mantem sempre em formação conjunta mas ao mesmo tempo abrem o programa ao ´acaso´ com relação a sensação, as notas musicais e mesmo da luz que os drones recebem do publico que são convidados a assistirem possuindo pontos de luzes artificiais que estão nas roupas e em bicicletas, patins e patinetes também com luzes que levam este ´acaso´ aberto ao programa mas somente ocorre por que o grupo se mantem unido no local. 

Parabéns ao grupo Drift pela ideia que seguro surge na conexão de muitos que estão envolvidos no trabalho e com a orquestração da união, da emoção que gera toda a força motriz para mover o trabalho está ai um dos pontos básicos nos estudos dos espíritos essa energia que nos move como particulares que somos mas que somente podemos pela junção de toda possível união na criação, no criador.

Um alento ao meu coração, sei que terei muitas barreiras pela frente em meu trabalho de pesquisa. O concurso, citado acima, já deu prova disso, da pouca compreensão que o mundo material está envolvido, e nisso se debate toda academia e seus estudos e suas relações internas, apresentam-se cheias de elementos tóxicos, com suas fracas ideias contra o natural, de sermos individuação, um grupo, um conjunto harmônico, expressivo, em pleno poder de nossas energias, do fluido vital de cada espírito, na composição com o fluido do todo universal!

Nessa nova forma de organização da sociedade, a conclusão de Valéry é evidente: nesse mundo, o espírito tornou-se impossível – impossível porque é supérfluo. Uma das razões desse declínio pode ser atribuída à queda dos valores morais e políticos. Com ironia, Valéry vincula o espírito moderno à produção material que, como todas as coisas, participam do grande mercado com suas flutuações na Bolsa, os valores sobem e descem, dependendo da conjuntura: “Há um valor chamado ‘espírito’ [...] como há um valor petróleo, trigo, ouro” e infelizmente ele não cessa de baixar (VALÉRY apud NOVAES, 2017, p. 33)

#porumareformanaacademia / #pelahumanizaçãonaacademia / #porconcursosmaisracionais #pormaisvidaemcoisas 











  


segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Tempos no silêncio...

Hoje após passear um pouco pela internet me lembrei deste antigo lugar de memórias.

Muitas coisas aconteceram desde a ultima publicação.

Coisas muito intensas como: fui demitido de meu ultimo trabalho para uma universidade particular em minha cidade. Universidade que foi comprada por uma outra grande empresa mas com diretrizes muito diferentes das que quando entrei, principalmente ligadas a mudança do ensino presencial para um ensino a distância. Nestes anos que passamos pela transformação de um ensino sólido para um volátil e nada seguro com muito sucateamento em toda qualidade e grande perda tanto para os alunos como aos trabalhadores que neles estavam exercendo algum inicio de atividade. Me dá uma grande lástima isso tudo! Espero que em nosso país consigamos colocar as coisas nos lugares devidos, e para a Educação que sempre penso em sua etimologia como aquele lugar vindo do latim Educare na ação verbal do Educere que corresponde ao "conduzir para fora"... erros a parte mas nessa condução para fora o que este tipo de escola está promovendo não seria o absurdo de conduzir a formação para fora da humanidade?!

Os valores humanos deverão sempre ser pautados, exercitados e vividos tão somente pelo estado do humano a que pertencemos como espécie neste planeta responsáveis pela principal atividade de razão perante a vida o que nos destina como seres humanos com toda nossa complexidade existente e fundadas nas relações tão necessárias e partidas do contato físico direto, como toda constituição orgânica formadora de nossos invólucros feitos de carne e osso, conduzidos por uma base energética, nosso corpo espiritual que ainda estamos por descobrir. Claro que neste exercício constante de descobrimentos de todo universo que nos rodeia e nos constituiu, a ferramenta virtual, sempre foi e será um recurso que a cada dia se apresenta mais detalhado pois nele estamos conquistando cada vez mais o sutil na cópia! MAS JAMAIS UMA CÓPIA SERÁ A SUBSTITUIÇÃO DO CORPO REAL; NA CÓPIA SEMPRE FALTARÁ AQUELA PEQUENA FAISCA QUE NOS ILUMINA. Aqui não vou me alongar mas creio importante frisar o fato de nossa divindade, ou seja de sermos DEUS, parte necessária neste ser tão grandioso e formado por tod@s nós.

Neste tempo de afastamento do trabalho decidi me dedicar exclusivamente ao termino de minha tese, uma vez que meu tempo estava esgotando e muitas coisas eram necessárias para termina-la. Coisas aconteceram, juntas com todo os sistema que estávamos vivendo na politica nacional com a predominância de uma extrema direita reacionária e castradora e o pânico de um retorno de um estado ditador e controlador por um poder extremista, fazendo um retrocesso em muitas conquistas até o momento. Junto com tudo isso acontece a Pandemia da Covid 19 e fomos obrigados para nossa sobrevivência, ao isolamento. NADA EM NOSSAS VIDAS É POR ACASO! Existe um regência na sabedoria do universo que ainda estamos tocando minimamente e ainda muito isoladamente em pequenos grupos e seres especiais que tem compartilhado suas existências com todos nós. Basta observarmos as novas gerações que estão surgindo, com crianças especiais e com uma sensibilidade impressionante e abertas ao sensitivo de forma muito mais ostensiva e potente. Se por um lado as velhas estruturas do poder estão finalmente entrando em colapso para que surja o novo, a materialidade que nos circunda está literalmente em estado avançado de mudança e como seres humanos individuais, egocêntricos e dominadores teremos de finalmente tocarmos nosso real estado de comuns entre todos, formados por indivíduos em ação em prol do real estado e único poder como reais seres humanos cheios de ética, sabedoria, diversos mas unidos por uma causa em torno de uma vida auto sustentada na sua própria essência.

Finalmente no dia 01/10/2021 após defesa diante de uma banca de professores, aproveito mais uma vez para a grata presença de minha orientadora Profa. Dra. Maria Christina Rizzi, e dos queridos professores que se somaram neste dia: a Profa. Dra. Tarsila de Lima, o Prof. Dr. Luiz Carlos de Laurentiz, a Profa. Dra. Maria Cecília Loschiavo e a Profa. Dra. Branca Coutinho. Para tal dia após os caminhos que passei, apresento a banca em performance, além de uma exposição que passou a ser virtual devido a pandemia e um objeto-caixa constituído de um vestido, um livro texto, fichas para consulta, folder gráfico da exposição, convite para a ação e storyboard  da performance (anexo fotos).



Como resultado recebi o titulo de Doutor em Artes e deixo os frutos desenvolvidos durante este tempo permeado por um silencio mas repleto de produção que poderão observar na defesa, na exposição e na performance além de todos os detalhes que fizeram parte desta ação sinfonia para uma tese de doutorado. (deixo abaixo os links). 


A exposição Re\:    RE\ | Lufe Lopes

A performance:




   

 

sábado, 12 de setembro de 2020

QUALIFICADO NO DOUTORADO

Foi em uma quarta-feira, no dia 03 de abril de 2019 na Universidade de São Paulo, na Escola de Comunicação e Artes ECA-Usp. Passados quase cinco anos, cursando a pós-graduação em Artes. Professor, ou como prefiro agora um interlocutor na educação é um papel que levo desde 1986, pois me formei e no mês seguinte já estava ministrando aulas na Universidade de Ribeirão Preto. Mestrado iniciado no mesmo ano o qual a principio me levou para Europa e terminar na Universidade Politécnica de Catalunha em Barcelona, aqui foram 3 anos e lá mais 3 anos só que de mestrado passou a doutorado. Não terminei nenhum dos dois e ao meu retorno ao Brasil em 2002 volto com mais propostas de classes, mas como aqui a titulação é exigência, retomamos nossos estudos universitários. Sonho que estou realizando com passo a passo e fluindo de maneira harmônica em direção para banca final da tese...

Recém obtido o titulo de mestre; a convite da Profª Drª Maria Stela Graciani Santos da PUC-Sp do núcleo de trabalhos comunitários, quem participou em minha banca de mestrado como convidada externa, e ao seu pedido fui ao encontro com a Prof. Dra. Ana Mae Barbosa quem tive o prazer de reunir-me em sua casa no ano de 2015 que havia terminando de defender minha dissertação de mestrado com o titulo: "O Professor e a construção de brinquedos em sala de aula:  experiências no brincar e criar com materiais de (re)uso e sua contribuição na constituição do sujeito",  realizado na mesma universidade na qual obtive o titulo de Arquiteto e Urbanista, os dois no Centro Universitário Moura Lacerda de Ribeirão Preto, São Paulo; com orientação de minha querida professora, desde os tempos na graduação, a Profª Drª Maria de Fatima da Silva Costa Garcia de Mattos. A fala da Profª Drª Ana Mae foi de iniciar imediatamente meu doutorado uma vez que se deixasse descansar acabaria não fazendo. Segui seu conselho e imediatamente, no segundo semestre de 2016, me apresentei para uma seleção de alunos especiais na disciplina da Profª Drª Maria Christina Rizzi a qual me selecionou e aceitou para possível orientação, caso passasse na seleção, a qual prestei no ano de 2017 e passei e estou cursando e preparando para a ultima fase que será a defesa do doutorado para obtenção do titulo de doutor em Arte Educação.

Passados pela banca examinadora com minha Profª Drª Maria Christina Rizzi mais duas queridas professoras que conheci cursando suas disciplinas no curso de pós que são Profª Drª Branca Coutinho do departamento de poéticas da ECA-Usp e a Profª Drª Maria Cecilia Loschiavo na área de Design do curso de Arquitetura e Urbanismo (FAU-Usp), contando ainda como suplentes os Prof. Dr. Hugo Fortes também professor da ECA-Usp no departamento de poéticas visuais e o Prof. Dr. Eduardo Pellejero da filosofia na UFRN.

Ambas as professoras examinadoras, me pediram para que me dedicasse a iconografia em meu trabalho e me concentrasse na produção e execução de minha instalação performance para a qual terei até fevereiro de 2020 para terminar tudo e apresentar-me para defesa final.

Colo abaixo uma montagem de fotos: da ata de qualificação, do deposito da tese para qualificação com meus colegas de grupo de pesquisa o Mauricio e a Carol, uma foto na saída da banca com minha querida orientadora Prof. Dra. Maria Christina Rizzi e fotos da banca e da performance retiradas dos vídeos gravados e os vídeos da performance em montagem e uma sequência de desenhos do projeto da performance e as imagens na integra pelo que apresentei no dia da qualificação.









 





                                                                        


Ribeirão Preto, 12 de setembro de 2020.   











 




terça-feira, 25 de setembro de 2018

55 ANOS COMPLETEI....

Reflexão...

Passados dez dias de meu aniversário...
Hoje abro meu zap para verificar as mensagens como faço cada manhã e no grupo de pesquisa já noto um ar de:  "uff que nos está acontecendo..." logo vou pro meu café da manhã e minha querida irmã também assolada por tantas transformações.... dai sempre me lembro em primeiro do nosso querido Gilberto Gil cantando: 'andar com fé eu vou que a fé não costuma falhar!' e posto também um pequeno vídeo que fiz na festa da congada em 2015 na cidade de Uberlândia... maravilhosa a festa com tanta gente linda nas ruas... uma quantidade incrível de grupos de congadas! Mas filmei esse pequeno se não foi o menor grupo mas com palavras de muito maior!




Logo vou terminar esta pequena reflexão com outro dos temas que nos assolam pela idade pelo tempo....tempo de transFORMAações... linko outro vídeo do SESC intitulado: 'O que é normal?'
um trabalho muito bom de uma das colegas do grupo de pesquisa da ECA-USP; Ligia Zamaro com uma equipe do SESC.... este de tempo maior, 30 e poucos minutos.... deixo para que vejam e termino sobre o pensar na desesperança???? 

https://oqueenormal.sescsp.org.br/






terça-feira, 1 de maio de 2018

dia do trabalho...

Assim neste mundo virtual deixo um titulo em minusculas com intenções de 'maiúsculas' reflexões:

Incio com a procura de uma imagem encontro o quadro da brasileira Tarsila do Amaral de 1933, intitulado 'Operários' abro a primeira imagem e caiu em site dirigido a atividades à educação infantil. Busco informações sobre quem são os organizadores e muito difícil de encontrar, ou seja destas tramas da rede, eu por opção o que me dificulta desisto e fico alerta!

Logo utilizam, na abertura, a mesma imagem do quadro da Tarsila, mas, sem nenhuma informação, ou seja, que isso? Como podem apropriar-se de uma imagem sem ao menos referência!
Mas não me estendo em 'azedumes e queixas' que deste mau estamos cheios!
Abaixo neste mesmo site retiro um poema que eles sitam a fonte:

'MEU MAIO'
Vladimir Maiakoviski - poeta russo (1893-1930)

A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário - Este é o meu maio!
Sou camponês - Este é meu mês.
Sou ferro - Eis o maio que quero!
Sou terra - O maio é minha era!


Refletir:
DIA que não tem DIA e sim constância na existência que por tal já ocupa um TRABALHO!

O trabalho de todos os trabalhos; administrar as nossas próprias vidas! Esse deve ser o primeiro e portanto básico operacional, no que opera o grande operário!

Das máquinas as primeiras serão as nossas próprias, ou seja, nossos corpos, maravilhosos que nele devemos cuidar e agradecer a oportunidade.

Evoco o direito, e aqui trago minha reflexão através de Leon Denis, esse grande discípulo de Alan Kardec, que também nestes primórdios de um 'novo' século XX traziam reflexões de grande força acadêmica e somente agora, passados um século mais; começamos a refletir. Sobre o falado direito tão em voga em tempos de juízes ....

"Esquece-se de que o direito é inseparável do dever e até que é simplesmente sua resultante. Daí uma ruptura de equilíbrio, uma inversão das relações de causa para efeito, isto é, do dever para o direito na repartição das vantagens sociais, o que constitui uma causa permanente de divisão e ódio entre os homens. O individuo que encara somente seu interesse próprio e seu direito pessoal, ocupa lugar inferior, ainda, na escala da evolução"

(Leon Denis,O problema do ser do destino e da dor, 1919)


Termino essa (re)flexão como em um exercício proposto para tempos de TRANSformaAÇÃO, aonde se não emergirmos em nossos umbigos e limparmos nosso 'ego imagem' e encontrar-nos diante de si ou de um mesmo, o tal do self por DESEJADA MUDANÇA...

Vamos dar um salto para além de nossos espelhos? (selfies - como pertinentes)

Diante deste 'novo' e real mundo essa saída da caverna ao Matrix com este material real que são os horizontes que estão entre o Céu e a Terra e que sim são formados de material palpável e cobertos de todo etéreo que nos une.